sexta-feira, janeiro 19, 2007

Mundando Mentalidades


O movimento está a crescer.

Inúmeros são os carros que vão a Badajoz. Muitas são as mulheres que recorrem à senhora que a vizinha da amiga, que dizem que já fez e que só doeu um bocadinho e até é barateira; outras aos comprimidos milagrosos que por contra-indicações têm mil e uma maleitas escritas numa lingua não entendida pelas massas; e a perferida das senhoras e crianças desesperadas: o leve empurrão pelas escadas( só para ver se resulta, porque já vi num filme e naquela telenovela muito boa.)

Votem não. Continuem a ignorar estas mulheres, com a desculpa de que a lei é muito abrangente. Ah e mais. Falem na queda da taxa de natalidade como desculpa.

Vejamos uma familia com 4 filhos, a viver do ordenado mínimo que a mãe ganha como empregada doméstica e o pai desempregado. Upss. A mãe tá grávida do quinto, não planeado, como é que vai encaixar 7 pessoas num T1? Mais uma boca, mais as fraldas, as consultas, a escola... A mãe quer abortar. A lei não fala nela. Tem o direito?
E para os preocupados com a reforma e com o estado da nação, não acham que já contribuiram o suficiente para o aumento da população jovem?

Não será o dever das classes mais abastadas, que por norma têm 1 filho, aumentar o número de nascimentos?

O mundo tá louco.

20 comentários:

Anônimo disse...

GRrrrrrrrrrrrrrrr

Anônimo disse...

e a adopçao ja não é nenhuma solução??

Anônimo disse...

o aborto não é a unica solução para esses caso... e talvez o pior... o que se tem de mudar é o regime de adopção nesses casos.. pq ha mts familias que nao podem ter filhos...

Rosa Félix disse...

Quantos dos que dizem não têm uma família numerosa? Quantos dos que dizem não estão inscritos para adoptar uma criança? Quantos dos que dizem não defendem a vida logo na concepção e depois viram-se para o lado e matam a primeira mosca que lhes aparece à frente? Quantos dos que dizem não não querem financiar com os seus impostos para clínicas de aborto privadas mas são capazes de financiar as complicações de IVG mal feitas que custam o triplo ao estado? Quantos dos que dizem não nunca tiveram um azar? Quantos dos que dizem não têm dinheiro para ir a Badajoz?

Não sejamos hipócratas.
O aborto existe, e não é o teu voto no não que o vai parar.

Despenaliza para vivermos numa sociedade mais justa e com oportunidades iguais para todos.

Anônimo disse...

o aborto ja devia existir a mais tempo oh rosa.. assim mt dos comunas nao tinham nascido

Anônimo disse...

epa mas a rosa faz ca um interrogatorio...

Anônimo disse...

eu gosto e de mamar nos peitos da cabritinha

Anônimo disse...

tou a ver que para mt gente abortar e como fazer uma operaçao ao apendice...

Anônimo disse...

PORQUE VOTAMOS NÃO
Porque um aborto é sempre um drama e deve ser sempre uma excepção.

Porque a lei actual já despenaliza o aborto nos casos de violação, perigo para a saúde física e psíquica da mãe e doença grave ou malformação do feto.

Porque, do ponto de vista científico, às 10 semanas não ocorre qualquer alteração substancial da vida intra-uterina que sustente que este estádio de desenvolvimento do feto seja considerado fronteira entre o aborto permitido e o aborto não permitido.

Porque o que está em causa - apesar da formulação errónea e redutora da pergunta a referendo - não é a despenalização do aborto, mas a consagração de um direito a abortar até às dez semanas em estabelecimento de saúde autorizado.

Porque podem ser criadas soluções jurídicas que, compreendendo uma efectiva despenalização em concreto, não envolvam uma liberalização total do aborto em abstracto, tal como decorre da pergunta proposta neste referendo.

Porque os recursos do Estado não devem ser usados para subvencionar clínicas lucrativas para a prática de abortos mas ser investidos na informação, na educação e na melhoria do acesso dos cidadãos aos métodos de contracepção e de planeamento familiar.

Porque defendemos uma sociedade que promova uma cultura de responsabilidade dos indivíduos pelos seus actos e pelas suas acções.

Porque a acção do Estado deve reflectir os princípios de uma sociedade solidária que apoia e protege a parte mais fraca, as famílias mais carenciadas e as mães em situação de maior vulnerabilidade.

Enfim, porque o Estado não se deve demitir das suas funções sociais antes devendo oferecer alternativas a quem é levado a crer que não tem outra escolha senão abortar.

Rosa Félix disse...

1. Esta lei persegue e humilha as mulheres. Nos últimos anos, dezenas de mulheres passaram pela humilhação dos julgamentos. Perante toda a gente, a sua vida privada foi devassada e escrutinada, juntamente com maridos, namorados ou pais. Algumas das mulheres que estão a ser julgadas já estão gravidas ou tem filhos desejados, a quem tem de explicar porque vão a tribunal. Portugal é o único pais da Europa onde esta vergonha continua.
2. O Aborto Clandestino é um grave problema de Saúde Publica. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, já muitas mulheres morreram em Portugal por causa de abortos clandestinos. Milhares de outras ficaram com sequelas psicológicas e físicas, incluindo a esterilidade permanente. Todos os anos, milhares de mulheres chegam às urgências dos hospitais com hemorragias e complicações varias decorrentes de abortos clandestinos feitos em condições deploráveis.
3. É mais fácil combater o aborto se a lei for alterada. Actualmente, as pessoas que recorrem ao aborto clandestino não tem qualquer espécie de acompanhamento. Se o aborto se realizar em estabelecimentos de saúde legais, implicará consultas de acompanhamento, planeamento familiar e educação sexual (que já estão previstas na lei), que contribuem para minimizar a possibilidade de uma nova gravidez indesejada.
4. A despenalização não obriga ninguém. As duas opções deste referendo não são simétricas: Quem defende a despenalização, defende que todas as mulheres possam decidir de acordo com a sua consciência. Quem defende o não, defende o julgamento e a prisão dos que não partilham os seus valores.
5. Não há métodos contraceptivos 100% seguros. Isso quer dizer que nenhum casal sexualmente activo, por muito informado e cuidadoso que seja, não está livre de se confrontar com uma gravidez indesejada. Pode acontecer a tod@s. É por isso que eh importante que, cada um e cada uma possa decidir como agir numa situação dessas.
6. A maternidade e a paternidade devem ser escolhas conscientes e responsáveis. A maioria das mulheres que recorrem ao aborto já são ou querem vir a ser mães. A maternidade e paternidade exigem condições emocionais e económicas, de estabilidade relacional e profissional, que permitam aos pais dar o melhor de si aos seus filhos. Defender a escolha é defender uma maternidade e uma paternidade conscientes e responsáveis, e não obrigar ninguém a ser mãe ou pai forçosamente.
7. As dez semanas permitem a qualquer mulher identificar a gravidez. Sendo o aborto despenalizado ate às dez semanas, nenhuma mulher que não deseje essa gravidez, a deixara arrastar. Os números mostram que, nos países em que a lei permite um período de escolha, na esmagadora maioria dos casos, o aborto é realizado numa fase inicial da gestação e por via medica e não-cirúrgica.
8. Os países com melhor educação sexual e planeamento familiar despenalizaram o aborto. Não há contradição entre a educação sexual, o planeamento familiar e a despenalização do aborto. Antes pelo contrario, os países com melhores praticas e indicadores ao nível da educação sexual e planeamento familiar são todos países que despenalizaram o aborto.
9. O aborto clandestino afecta em particular os mais desfavorecidos. São as mulheres que têm menos informação e menos recursos, as mais jovens e sozinhas que recorrem ao aborto de vão de escada e ao auto-aborto. E são também as mais vulneráveis à perseguição judicial.
10. Este é um problema de tod@s. Há oito anos, o SIM perdeu por falta de comparência. Muitos consideraram que o problema não era seu. Outros acreditaram nas sondagens que davam vantagem ao Sim e nao se preocuparam. Não deixes que outros decidam por ti. Vota no Referendo no dia 11 de Fevereiro. Vota SIM.

Anônimo disse...

eu sou pelo direito mais um importante que um ser tem: o DIREITO A VIDA!

Anônimo disse...

Eu voto NÃO, porque o azar não é meu.. é DELAS...

Anônimo disse...

Eu voto NÃO, porque o azar não é meu.. é DELAS...

Anônimo disse...

quem anda a chuva molha-se.. e para isso ha o guarda-chuva

ContaMeHistorias disse...

Há aqui anonimos, que apesar de terem todo o direito a o serem,não dão a cara então acham-se no direito de ser do mais hipócrita e imaturo que há. Se fosse a vocês, ou a ti, esperava uns 3 aninhos antes de pensar em votar. Pedia à mãe uns comprimidos de cálcio para os dentes e continuava a beber leite, pelo sim pelo não.

Anônimo disse...

Sim Senhora.... o SIM, o SIM responsável... o SIM que MATA responsávelmente!!! Hoje se o SIM ganhar é a prova viva da ignorância do povo português.
Espero que o expemlo de Inglaterra (que despenalizou o aborto há 40 anos) e hoje está com graves problemas de natalidade, vendo-se o estado obrigado a pagar elevadas quantidades de dinheiro para incentivar as mães a ter filhos... Já que o aborto é um metodo contraceptivo! AHHh.. caso não saibam os abortos passaram de cerca de 60mil anuais para 500mil.
Parabéns seus ASSASINOS!!!

Anônimo disse...

MATAR MATAR E MATAR... espero q um dia os vossos filhos tenham amigos para crescer e brincar, já q este novo metodo contraceptivo, pelos vistos, ai entrar em vigor

ContaMeHistorias disse...

Obviamente o ultimo escritor ou poeta, é também defensor de causas nobres. Vejo-o como um solitário nas montanhas da serra do Caldeirão onde a informação só chega por telegrama e portanto em papeis com 5 palavras chave para poupar dinehiro.
Vê se te informas antes de escrever e disparatar. Já deves ter idade para isso!

Anônimo disse...

As causas nobres a que te referes sao as minhas... Gonçalinho!!

Anônimo disse...

wasn't me! Ass:O verdadeiro e único Gonçalo